segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Carne Sintética

Carne sintética... alguém já ouviu falar?

Eu achei a idéia incrível, porque resolve inúmeras questões: evita o sofrimento dos animais, diminui os impactos ambientais da produção da carne e ainda por cima possibilita para quem gosta do sabor da carne desfrutar desse prazer sem culpa.

Cientistas afirmam que a produção de carne no planeta está em seu limite e que a carne sintética pode ser uma boa alternativa.

Obviamente que produzir carne em laboratório não é algo tão simples assim. 

Alguns estudos e testes estão sendo feitos, mas para chegar ao sabor ideal e, principalmente, iniciar a produção em larga escala ainda falta um bocado!

De toda forma, é um bom começo! Uma forma alternativa de produção de alimentos e quem sabe, até mesmo de uma distribuição mais justa dos recursos alimentares do planeta.

O primeiro hambúrguer de carne sintética, produzido pelo cientista Mark Post da Universidade de Maastricht (Holanda), foi lançado em 2013 e foi formado a partir de células-tronco bovinas (ou seja, é sintética mas ainda possui origem animal). 


O projeto foi patrocinado pelo Seigey Brin, um dos fundadores do Google, por isso também foi apelidado de “Google Burguer”.

A expectativa de disponibilidade comercial é para daqui 10 a 20 anos, pois além dos estudos e custos envolvidos na produção a comercialização da carne sintética, o produto precisa ser homologado pelas autoridades sanitárias e de saúde internacionais e de cada país para que possa efetivamente ser consumido por seres humanos.

Alguns cientistas juram que não há riscos em comer a carne sintética, informando ainda que ela pode ser mais segura do que a carne natural. Outros discordam.

O fato é que sintética ou não sintética, eu não comeria do mesmo jeito.

E você?

sábado, 28 de novembro de 2015

Bernard Shaw

"Quanto mais o homem simplifica a sua alimentação e se afasta do regime carnívoro, mais sábia é a sua mente."

George Bernard Shaw

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Hamburgueria 162


A Hamburgueria 162 fica em uma sobreloja bem próxima à Rua Augusta, na Luis Coelho.


O local é pequeno, mas tem uma vista bem legal da Rua Augusta e a decoração é toda moderninha.
 

Eles possuem dois tipos de batatas fritas: a rústica e a tradicional. Optamos pela tradicional, que na porção inteira acompanha dois molhos. Escolhemos maionese verde (maravilhosa) e molho tártaro. 


Os lanches são muito legais e eles possuem duas opções de hambúrguer vegetariano: eu já tinha comido o hambúrguer de abóbora (muito bom!) e fui experimentar o de batata com cebola bruléé.

O hambúrguer é macio, super alto (!!!) e saboroso! Achei interessante o mix de batata com cebola. 

Fora a apresentação, que fica linda com esse pão de beterraba!

 

Fomos (eu e o pessoal que trabalha comigo), em uma sexta-feira e o local estava lotado. O atendimento foi bem simpático, mas esqueceram o disco de parmesão do meu lanche! Buáá!
De toda forma, estava bem gostoso!

Mais uma vez é um lugar que investiu em sabor e criatividade para atender os vegetarianos. Creio que muitos não-vegetarianos também adoram esse hambúrguer.

 
 
Pão de hambúrguer de beterraba, hambúrguer artesanal de batata com cebola bruléé coalhada seca temperada, legumes grelhados, disco crocante de parmesão (que não veio no meu não sei porquê) e salada. Eu pedi para adicionar catupiry.




Minha avaliação: 10
Tipo de restaurante: comum, com opções vegetarianas
Endereço: Rua Luis Coelho, 162 (e mais um endereço)
Site: www.hamburgueria162.com.br

Valor médio por pessoa com bebida incluída: Cerca de R$ 40,00

Obs: aceita cartões

Cobra 10% de serviço


Você já freqüentou esse estabelecimento? Comente!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Run Cow Run


 
Quem disse que games não podem ser instrutivos?

O joguinho Run Cow Run tem por objetivo ajudar uma vaquinha a escapar de um fazendeiro que a persegue com um trator e um rastelo, além de ajudar a salvar os outros animais da fazenda que estão trancados e encaminhá-los para santuários de animais.

O jogo foi criado pelo estúdio Bengigi, de Israel, e teve apenas 3 profissionais na equipe: Haim Bengigi, Oren Bengigi e Obed Bengigi. Run Cow Run traz uma mensagem vegana direta, a começar por seu slogan: “O jogo que a indústria da carne não quer que você conheça”. Run Cow Run traz mensagens veganas explícitas o tempo todo, de forma sutil e divertida. Logo de cara, o jogo convida: “Seja vegano, salve a vaca!”. Durante o jogo, enquanto o jogador voa com a vaquinha para pegar moedas, a palavra “vegan” aparece gigante na tela. Todo o drama do jogo gira em torno da exploração da indústria da carne, que mata animais.

 
Run Cow Run foi inspirado na campanha “269 life”, em que ativistas israelenses marcaram o próprio corpo com ferro quente em praça pública, a fim de chamar a atenção para os animais assassinados pela indústria

Eu baixei (é grátis) no meu celular, mas não estou acostumada a jogar esses joguinhos e a coitada da vaquinha vivia batendo em um bloco de feno. Aí emprestei o celular para o meu filho de cinco anos e ele se esbaldou: adorou o jogo da vaquinha!

Interessante, divertido e instrutivo! Vale a pena conhecer!


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Vegetarianismo e meio ambiente

Há muitos motivos pelos quais um indivíduo se torna vegetariano e há muitos motivos pelos quais os não-vegetarianos criticam essa opção (por falta de informação, preconceito, por acharem “frescura”, por ignorarem os sofrimentos dos animais, etc.).

Podemos e devemos, todos, respeitar as opiniões alheias. Eu, apesar de ser uma vegetariana ultra-convicta, respeito a opinião e o gosto dos não-vegetarianos, apesar de ter outro ponto de vista.

Alguns podem alegar que consumir ou não carne é uma questão estritamente individual. Sim e não.

Sim porque o livre-arbítrio entre comer ou não comer carne é de cada individuo, indelegável. A pessoa pode ser influenciada por N fatores externos, mas a decisão é individual (como em tudo nessa vida).

Mas não na medida em que esse consumo não afeta unicamente ao indivíduo, mas toda a coletividade (e não estamos falando apenas dos animais).

Em relação aos animais, o tratamento que é dispensado a eles em vida (vida?) e em especial no seu abate, é conhecido de todos, mesmo dos que se esforçam para ignorar os fatos.

Mas em relação aos outros impactos ambientais advindos da produção e do consumo da carne e outros produtos de origem animal, muito pouco se fala.

Por isso achei bem interessante essa matéria da Época Online, publicada em 09/06/2006.

Vegetarianismo a favor do meio ambiente
POR CRISTIANE SENNA

Algumas pessoas se tornam vegetariana pela libertação animal e outras em busca da boa saúde, mas há um motivo muito importante que deve ser considerado por todos: a ação impactante que a pecuária tem sobre o meio ambiente. Em entrevista a ÉPOCA Online, o biólogo e ativista Sérgio Greif explicou um pouco mais sobre o assunto.

Impacto ambiental de uma dieta centrada na carne
A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa.

Destruição da flora e fauna natural
A maior parte do gado brasileiro é criada pelo sistema extensivo, onde os animais permanecem soltos no campo, ocupando vastas áreas. Neste sistema, considerado pouco produtivo, cada cabeça de gado necessita de um hectare (10.000 m²) de terra para engordar. O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo (mais de 200 milhões de cabeças), que necessita de uma área de pastagem de, no mínimo, 2 milhões de km² para ser sustentado. Esta área equivale a um quarto do território nacional. Estas pastagens eram anteriormente áreas naturais como cerrados, florestas tropicais, entre outros.

Quando ambientes naturais são destruídos para a formação de pastos ocorre a perda de biodiversidade na área: a maior parte dos animais e plantas nativos desaparecem do local, sendo substituídos por forrageiras invasoras e gado. A remoção da cobertura vegetal original transforma completamente o ambiente, tornando-o impróprio para sustentar a maior parte das espécies que antes ali viviam. Ainda, as raras espécies que se adaptam às novas condições tendem a ser eliminadas pelos fazendeiros, uma vez que entram em competição com o gado ou passam a predá-lo devido à ausência de suas presas naturais. Há também várias doenças, como a raiva, o antraz, a toxoplasmose e a febre maculosa, que são transmitidas do gado para os animais silvestres e vice-versa, o que freqüentemente resulta na eliminação dos animais silvestres.

A remoção da cobertura vegetal original para formar pastos não apenas compromete a biodiversidade, como também interrompe o equilíbrio e a reciclagem natural de nutrientes, como o que estamos observando no caso da Floresta Amazônica. Locais no planeta onde a atividade de pastoreio é mais antiga são testemunhas de que o homem de fato transforma florestas em desertos. O super-pastoreamento destrói toda a possibilidade de rebrotamento e crescimento vegetal. Além disso, quando o gado pisoteia massivamente o solo, este é compactado. Isto torna a absorção da água dificultada, além de possibilitar o arraste de material superficial pelo vento e pela água, resultando em processos erosivos.

Poluição do meio ambiente
A pecuária também é uma das mais importantes fontes de poluição do meio ambiente. Ela consome grandes quantidades de recursos, gerando resíduos e gases que contaminam o solo, a água e o ar. A produção de excrementos animais ultrapassa em muito a produção de excrementos das grandes cidades. Este excremento na maior parte das vezes não pode ser empregado na agricultura e não é direcionado para nenhuma estação de tratamento de esgotos, sendo inadequadamente disposto no ambiente. No meio ambiente, estes excrementos colocam em risco a saúde pública, estando associados à disseminação de coliformes fecais, proliferação de insetos e problemas de saúde como alergias, hepatite, cânceres e outras doenças. Em alguns municípios catarinenses a suinocultura é responsável por mais de 65% da emissão de poluentes. A contaminação das águas superficiais por coliformes fecais em algumas regiões do Sul do Brasil chega a 85% das fontes naturais de abastecimento.

Mesmo em países desenvolvidos, onde a abundância de recursos permite um manejo mais adequando e melhor infra-estrutura, a insustentabilidade da pecuária torna impossível o controle efetivo da poluição. Por exemplo, países europeus como a Holanda, Inglaterra, Dinamarca, Alemanha, Bélgica e França apresentam problemas ambientais ocasionados pela pecuária muito mais graves do que os nossos. Os Estados Unidos já possuem áreas com níveis de contaminação alarmantes.

A pecuária e a água
A pecuária implica também um uso ineficiente da água. Cerca de 70% da água doce captada pelo homem dos rios, lagos e depósitos subterrâneos é destinada para uso agrícola, sendo que os 30% restantes são utilizados para as demais atividades, como consumo doméstico, atividade industrial, geração de energia, recreação e abastecimento. No Brasil, são necessários em média 2 mil litros de água para produzir cada quilo de soja. Por outro lado, para produzir cada quilo de carne bovina são necessários cerca de 43 mil litros de água. Nesse cálculo entram não só a água que os animais bebem, cerca de 50 litros/dia, mas também a água utilizada na produção de seu alimento.

O pecuarista não paga pela água que utiliza nem para os dejetos que o abatedouro gera. No preço da carne não estão contabilizados nestes custos, nem os prejuízos ao meio ambiente causados pela criação de animais. Todos estes custos são subsidiados pelo governo. Isto significa que o contribuinte arca com todos, para lucro exclusivo do setor pecuário.

Vegetarianismo contra a fome no mundo
Se compararmos nossa atual produção agrícola com a população humana hoje existente, veremos que não há motivos para a fome no mundo. Não há déficit na produção, pelo contrário, são produzidas cerca de 1,5 quadrilhões de calorias a mais do que seria necessário para sustentar nossa população. A fome só existe porque cerca de 25% dos grãos cultivados no mundo são utilizados na alimentação do gado. Mesmo o fato de que este gado será posteriormente utilizado para alimentar seres humanos não é justificativa, visto que a produção de carne representa um uso ineficiente dos grãos. Os grãos são utilizados de forma mais eficiente quando consumidos diretamente por seres humanos

Vegetarianismo preservando florestas e áreas naturais
Caso o vegetarianismo fosse uma situação generalizada dentro de nossa espécie, seriam necessárias menos áreas de cultivo para sustentar nossa população. Muitas áreas naturais jamais precisariam ser tocadas e desta forma haveria uma maior preservação ambiental. Não haveria a situação de desperdício de recursos hídricos, pois seriam adotadas para cultivo apenas áreas próprias para agricultura, sem quase nenhuma necessidade de irrigação. A captação de água ocorreria basicamente para atender às cidades e às indústrias, portanto haveria menor incidência de secas.



terça-feira, 24 de novembro de 2015

Burger Fest - Os vegetarianos também podem!

O Burger Fest acontece em São Paulo até 29/11.

E sabe o quê é melhor?

Repleto de opções vegetarianas!

Confira abaixo:
 

Imagem 1/9: No Beach Burger, há o Vege Burger com hambúrguer vegetariano de 150g, maionese de alcaparras, palmito grelhado, tomate grelhado e rúcula, no pão integral, por R$ 29. O prato é preparado pelo chef Fábio Helou. A casa fica na alameda Lorena, 1420, Jardins. Mais informações: (11) 2628-7511. O SP Burger Fest acontece até 29 de novembro de 2015 em São Paulo.


 
 
Imagem 2/9: Pretinho Veggie Burger, do BrewDog, é feito com hambúrger de 150g de feijão preto e milho, molho de abóbora e salada, R$ 20. A casa fica na rua dos Coropés, 41, Pinheiros. O SP Burger Fest acontece até 29 de novembro de 2015 em São Paulo. 


 
Imagem 3/9: O food truck Bike Burger oferece o Super Veggie que leva pão integral, hambúrguer de soja com legumes, alface, molho de tomate especial, cenoura, beterraba, maionese especial, por R$ 20. O truck fica na al. Rio Claro, s/n , esquina com a Av. Paulista, de segunda a sábado, das 12h às 22h. Mais informações: facebook.com/bikeburguer. O SP Burger Fest acontece até 29 de novembro de 2015 em São Paulo.
 
 
 
Imagem 4/9: No Cia 66, o De Lorean leva hambúrguer de grão de bico, maionese, salsa, cebola, tomate, feijão e broto de feijão, por R$ 35. A casa fica na rua Canário, 1346, Moema. Mais informações: (11) 2629-4500. O SP Burger Fest acontece até 29 de novembro de 2015 em São Paulo.  


 
Imagem 5/9: No Duesie Burger Bar, na Barra Funda, há o Grand Prix, com hambúrguer vegetariano feito de arroz vermelho, com pasta de avocado e gorgonzola ao molho de jabuticaba, guarnecido com broto de alfafa, no clássico pão de hambúrguer, por R$ 27. A casa fica na rua Barra Funda, 1056. O SP Burger Fest acontece em São Paulo até dia 29 de novembro de 2015. 
 
 
 
Imagem 6/9: No Obá, os vegetarianos podem experimentar o Veggie Burger al Funghi, com hambúrguer de funghi seco e cogumelos frescos, queijo coalho, abobrinha grelhada, tomate confit e folhas de rúcula, por R$ 43. A casa fica na rua Melo Alves, 205, Jardins. Mais informações: (11) 3086-4774. O SP Burger Fest acontece até 29 de novembro de 2015 em São Paulo.
 
 
 
Imagem 7/9: A chef Priscila Vieira serve o Bicho Grilo, no Empório Sagarana, que leva hambúrguer vegetariano com shitake, queijo minas, tomate e rúcula, no pão australiano, por R$ 30. A casa fica na rua Marco Aurélio, 887, Vila Romana. Mais informações: (11) 3539-6560. O SP Burger Fest acontece até 29 de novembro de 2015 em São Paulo.  


 
Imagem 8/9: Em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, a opção é o Meatless, do Over There Burger House, que leva, hambúrguer de 100g de proteína de soja texturizada, queijo muçarela, molho overdose, tomate, picles e alface americana, no pão de hambúrguer integral, por R$ 18. A casa fica na av. Tijucussu, 320, Bairro Olímpico. Mais informações: (11) 4318-1017. O SP Burger Fest acontece até 29 de novembro de 2015 em São Paulo. 
 
 
 
Imagem 9/9: Por R$ 21,90, é possível experimentar o Vegetariano, no Seu Chalita, com hambúrguer de falafel, hommus, salada especial e molho tahine. o prato é servido pelo chef João Toledo. A casa fica na rua Tabapuã 592, Itaim Bibi. Mais informações: (11) 2361-9936. O SP Burger Fest acontece até 29 de novembro de 2015 em São Paulo.
 
 
Fonte: UOL
http://guia.uol.com.br/album/2015/11/21/vegetarianos-tambem-podem-aproveitar-o-sp-burger-fest-veja-opcoes.htm#fotoNav=1



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Segunda sem carne



Você quer se tornar vegetariano, mas ainda não consegue parar de comer carne?

Você simpatiza com a causa, mas considera que viver sem carne ainda é muito difícil?

Você não pretende parar de comer carne, mas acha válido reduzir o seu consumo?

Existem recomendações médicas para que você reduza ou elimine o consumo de carne?

Então veja, esse post é pra você!

Segunda sem carne é uma campanha internacional, que teve início no Brasil em outubro de 2009.

Seu objetivo é incentivar a redução do consumo de carne, eliminando esse alimento do seu cardápio um dia por semana.

A campanha conta com o apoio de artistas nacionais e internacionais e o seu site está cheio de dicas, receitas e o seu logo é uma fofura à parte!

Acesse www.segundasemcarne.com.br e saiba mais!



 

domingo, 22 de novembro de 2015

Saia justa

Nós sabemos que a maior parte da sociedade ainda consome carne.

Isso faz com que em alguns restaurantes, bares, lanchonetes, festas ou outras ocasiões sociais, os vegetarianos passem por algumas saias justas.

Não apenas em relação ao quê comer, mas em relação ao preconceito ou reação das pessoas, que muitas vezes não apenas se esquecem de oferecer opções vegetarianas como também se espantam por alguns indivíduos optarem por não comer carne.

Curiosidade, surpresa, piadinhas, comentários...

Você já passou por alguma saia justa por ser vegetariano ou vegano?

Conte para nós aqui nos comentários ou através do e-mail vegetarianaeagora@gmail.com

sábado, 21 de novembro de 2015

Mixirica

Em julho desse ano fui com a minha mãe e o meu filho em férias para João Pessoa. Foi a minha primeira viagem como vegetariana.

Ou seja: praia sem peixe.

Eu já fui preparada: ficamos em um hotel legal e o meu plano era diariamente tomar um bom café da manhã para poder me virar nas outras refeições.

Em São Paulo eu consigo me virar bem, primeiro porque na nossa casa fazemos o quê queremos e depois porque eu tenho a sorte de trabalhar na região da Avenida Paulista, onde há muitas opções vegetarianas.

Mas em outra cidade é sempre diferente: não conhecemos as opções e precisamos comer fora em todas as refeições.

A questão do café da manhã foi tranqüila, como sempre. Café da manhã de hotel sempre tem variedade, foi super tranqüilo.

Mas comer na praia... bem...

Por duas vezes, em barracas de praia mesmo, tive que me contentar em comer batatas fritas. Ok, nada contra as batatas fritas, eu amo de paixão, mas foi isso e pronto.

No centrinho da cidade de João Pessoa, na parte turística, havia vários estabelecimentos. A gente sempre dava uma olhada no cardápio antes de ir entrando, para avaliarmos se havia opções vegetarianas.

Até que achamos uma loja da rede “Mixirica”, que tem em São Paulo também, mas por aqui eu nunca vi.

Parecia uma boa opção, já que dentre os grelhados havia “hambúrguer vegetariano”. Minha mãe foi na minha onda e pediu o tal hambúrguer vegetariano também.

Mas hambúrguer vegetariano é uma loteria, eu já falei um pouco disso aqui: tem os estupendos, maravilhosos, saborosos e criativos e tem aqueles do tipo “só pra constar que tem uma opção vegetariana”.

No caso, o hambúrguer deles era artesanal, de legumes, não esses de soja industrializados. Ponto pra eles.

Mas de toda forma, o sabor deixava a desejar: achei seco, meio solado... muito inferior ao que eu esperava. Achei que por ser uma rede de alimentos saudáveis, pelo hambúrguer ser artesanal e de vegetais, que ele seria saboroso, preparado para agradar mesmo, pra seduzir, não pra constar e falar que tem, sabe?

A fotinho dele aí...

Então pra mim fica assim: legal a rede se preocupar com isso, em oferecer uma opção para os vegetarianos, mas acho que deveriam investir em novas fórmulas, aperfeiçoar a receita, sabe?


Minha avaliação: 6
Tipo de restaurante: comum, com opções vegetarianas
Endereço: diversos
Valor médio por pessoa com bebida incluída: A partir de R$ 20,00
Obs: aceita cartões
 
Você já freqüentou esse estabelecimento? Comente!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Vegetarianismo e inteligência

Eu postei aqui sobre o Albert Einstein, né?

Fiquei curiosa com a afirmação sobre a relação entre QI e vegetarianismo e adivinha?

Lá fui eu procurar no meu amado, idolatrado, salve, salve, Google!

(Já tenho algo em comum com o Einsten, além do branco dos olhos!)

Achei algumas coisas interessantes, vou postar aqui:


Ciência Maluca

Vegetarianos são mais inteligentes


Einstein 2.0
É o que dizem pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido. Eles analisaram os hábitos alimentares e o QI de oito mil voluntários num período de 20 anos (fizeram testes quando todos tinham dez anos de idade e de novo aos 30) e notaram que o QI dos que seguiam dietas vegetarianas era, em média, cinco pontos mais alto do que o daqueles que comiam carne regularmente. Com os pontinhos a mais, os vegetarianos também eram mais propensos a ter diploma de curso superior e empregos melhores.

Por quê? Os caras ainda não sabem ao certo. Mas, até então, eles trabalham com duas hipóteses: (1) a alimentação saudável do vegetariano poderia, de algum forma, aumentar sua capacidade cerebral (explicação que não acham tão provável); e (2) as pessoas de QI mais alto podem ser mais propensas a se preocuparem com o bem-estar dos animais, além de serem mais atentas aos benefícios de uma dieta saudável – o que as levaria direto para os braços do vegetarianismo (nessa eles botam uma fé especial e prometem investigar mais).
Boa “vingança” para quem já foi motivo de piada ao pedir um cachorro quente completo, mas sem salsicha na banquinha da esquina, né? Tenho uma amiga que faz isso, nem é brincadeira.

Fonte:


Crianças de QI alto 'têm mais tendência ao vegetarianismo'

Crianças inteligentes são mais propensas a virarem vegetarianas na fase adulta, diz um estudo divulgado na publicação britânica científica British Medical Journal.
Uma equipe da Universidade de Southampton descobriu que entrevistados vegetarianos na faixa dos 30 anos de idade haviam apresentado, em média, cinco pontos a mais no teste de QI feito quando tinham 10 anos do que os não-vegetarianos.
Os cientistas dizem que essa ligação pode explicar porque pessoas de QI mais alto são mais saudáveis, tendo em vista a associação de dieta vegetariana com índices baixos de obesidade e doenças cardíacas.
Dos 8.179 pesquisados, 366 se disseram vegetarianos.
Em testes realizados em 1970, os que hoje são vegetarianos apresentaram uma média de QI de 106, comparado com a média de 101 dos não-vegetarianos.
As médias, entre as mulheres, foram de 104 (vegetarianas) e 99 (não vegetarianas).

Estilos de vida
Os pesquisadores disseram que não foi registrada diferença na média de QI entre os vegetarianos que comem também carnes brancas e os que não as consomem. 

Eles disseram que as conclusões se devem em parte a fatores culturais, como uma melhor educação, mas que ainda assim as estatísticas são relevantes.

"A descoberta de que crianças mais inteligentes têm uma tendência maior a se tornarem vegetarianas, em conjunto com evidência de benefícios potenciais de uma dieta vegetariana, pode explicar porque um QI maior na infância é relacionado com um risco reduzido de doenças cardíacas na vida adulta", disse Catherine Gale, da equipe de pesquisadores.

Ela reconhece, entretanto, que a ligação pode ser apenas relacionada com estilos de vidas diferentes, como a escolha de jornais, por exemplo.
Já o Dr. Frankie Phillips, da British Dietetic Association (Associação Dietética Britânica), disse : "É como a história do ovo e da galinha. As pessoas viram vegetarianas porque tem QI alto ou porque são mais atentas à questões ligadas à saúde?".
 

* Detalhe apenas para os “vegetarianos que consomem carnes brancas”. Que raios de vegetarianos são esses?


Ninguém me perguntou o quê eu acho, mas sinceramente não creio que a alimentação vegetariana deixe alguém mais inteligente. Creio muito firmemente no inverso: que as pessoas que refletem mais sobre as suas atitudes (e nisso se incluem os alimentos e os animais), tornam-se vegetarianas, simples assim!

Também, como cientista social, eu gostaria muito de conhecer o método da pesquisa. Será que o quê foi interpretado como QI maior não tem uma relação direta com escolaridade?

Enfim, espero que venham novos estudos!
E vocês, o quê acham?

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Vegetarianos famosos: Albert Einstein


Embora Einstein só tenha se tornado vegetariano na parte final de sua vida, ele apoiou muito a pratica antes mesmo de se submeter a ela. Já em 1952, ele escreveu a Max Kariel lamentando seus caminhos com fome de sangue: "Eu sempre comi carne animal com a consciência um pouco culpada."

(Hoje, os pesquisadores descobriram que crianças que possuem um QI alto são mais propensos a se tornarem vegetarianos quando adultos, a discrepância é ainda maior entre aqueles que vivem no Reino Unido.)

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Shimeji na manteiga


Já comentei aqui que os cogumelos são ricos em proteínas, né?

Eu particularmente adoro, todos os tipos!

Sempre comi em restaurantes, mas nunca tinha feito em casa. Parecia difícil.

Até que tomei coragem, comprei uma bandejinha no supermercado e testei!

Ficou bom e é super fácil!

Ingredientes
  • Shimeji
  • Manteiga
  • Açúcar
  • Cebolinha
  • Shoyu

Modo de Preparo
  1. Separe o shimeji e lave em água corrente;
  2. Em uma panela, derreta 1 colher (sopa) de manteiga, adicione o shimeji e frite bem por 2 minutos ou até dar uma leve murchada;
  3. Junte 1 colher de chá de açúcar (opcional), 2 colheres de sopa de shoyu e continue misturando por mais um ou dois minutos;
  4. Adicione cebolinha picada e sirva ainda quente.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Vegetarianos pelo mundo: Pizza Hut

Eu sou fã da Pizza Hut: acho o molho bem saboroso, o tamanho bacana, o queijo diferente e bem gostoso. (Adorei quando trocaram a Pepsi pela Coca-Cola também!)

Só acho que...

Pra variar, quando vamos a um fast food da Pizza Hut, temos apenas uma opção: mussarela! Nada contra a mussarela, é deliciosa, mas é a única opção.

Em algumas unidades, com muito custo, consigo que me façam às vezes a Brasileira sem presunto, mas sempre avisam: demora uns 20 minutos!

Às vezes, dependendo da unidade, não fazem e pronto. Resultado: vou menos vezes do que gostaria à Pizza Hut por conta do seu super restrito cardápio vegetariano.

Ok, existe a chamada pizza vegetariana também, mas que não é comercializada em fatias nos fast foods, apenas nas unidades tipo restaurante (que são mais raras).

Em relação às opções de entrada, eu ia fazer a mesma observação: ou tem a slider de mussarela (uma mini pizza de mussarela, que não faz sentido algum caso a pizza pedida seja a de... mussarela!) ou as batatas smiles meio molengas que eles fazem, mas agora tem também uma opção de saladinha.

Aí vi que nos EUA, a Pizza Hut lançou 11 novos sabores, dentre os quais um único vegetariano, mas que parece interessante: Garden Party:


Espinafre com molho de tomate, cogumelos frescos, tomate e cebola roxa na massa balsâmica.

Então eu queria deixar aqui o meu protesto! 

Primeiro, que a Pizza Hut disponibilize a pizza vegetariana em fatias nas suas unidades tipo fast food. 

Depois, que incremente o cardápio com mais opções vegetarianas, ao exemplo dos outros países!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mahatma Gandhi



"Se você sofreu alguma injustiça, console-se;
a verdadeira infelicidade é cometê-la"

Mahatma Gandhi

domingo, 15 de novembro de 2015

Little Vegas


Um dia passei na frente e me surpreendi: há alguns tempos eu não passava por aquele trecho da Alameda Santos, então não tinha visto o Little Vegas ainda. Achei a fachada bonitinha e pensei “vou vir aqui um dia”.

Antes disso, adivinhem? Entrei no site para ver se tinham opções vegetarianas, lógico.

Nisso, descobri que eles têm apenas um restaurante no Brasil, mas fazem parte de uma rede internacional.

Cardápio analisado, fui lá experimentar: a proposta é comida caseira de qualidade, com água gelada grátis, refrigerante refil e preços interessantes.


No dia em que eu fui, passava um pouco do meio dia e a fila estava grande: a fila é para o balcão onde você escolhe os alimentos e os atendentes servem no seu prato ou wrap, conforme o escolhido.

O atendimento é rápido, impecável e atencioso: pedi feijão preto sem notar que ele tinha lingüiça e trocaram o meu prato sem nenhuma cara feia (depois, mandei sugestão para disponibilizarem feijão preto sem lingüiça e me responderam dizendo que vão analisar).

Comi arroz, salada de batata, batata palha, sour cream com nachos e ragu de soja. Pois é: eu tenho essa coisa de achar que oferecer apenas soja como opção vegetariana é pouco criativo e pouco saboroso, mas nesse caso o ragu me surpreendeu! Certamente foi o melhor prato com soja que eu já comi, bem saboroso. 



O valor também é ótimo: R$ 23,90 para o wrap ou bowl, ou seja, para escolher os alimentos no prato ou como recheio de um wrap.

A idéia da água gelada grátis também cai muito bem e é muito simpática.


Gostei da comida, das opções e do ambiente. 


Minha avaliação: 8
Tipo de restaurante: comum, com opções vegetarianas
Endereço: Alameda Santos, 551 - Jardim Paulista - São Paulo/SP
Site: http://www.vemprovegas.com.br/
Valor médio por pessoa com bebida incluída: A partir de R$ 23,90 (água)
Obs: aceita cartões

Você já freqüentou esse estabelecimento? Comente!

sábado, 14 de novembro de 2015

New Dog


Eu sempre gostei de frequentar as lanchonetes do Itaim, mas desde que virei vegetariana, isso mudou um pouco: a maior parte delas não oferece opções vegetarianas, talvez por falta de prestar atenção nesse assunto mesmo, nesse público que só cresce e também porque há um mito muito difundido que vegetarianos só comem alfaces, abobrinhas e tofu.

Definitivamente, não é assim! Eu e outras pessoas vegetarianas que conheço comemos pizza, sanduíches e, vou confessar aqui: eu adoro Coca-Cola! (Já tentei parar de tomar algumas vezes, mas não consigo, então só faço um baita esforço para não tomar de segunda a sexta).

Acredito que os estabelecimentos que quiserem manter o seu público devem pensar nisso, porque muitas vezes o vegetariano é o acompanhante "estraga prazeres" que não pode ir aqui ou ali e, com isso, uma família inteira ou uma turma deixa de frequentar um lugar porque ele não oferece nenhuma opção vegetariana (não preciso dizer aqui que, desde que eu virei vegetariana, nunca mais voltei em alguns lugares em que costumava ir, não é mesmo?).

A boa notícia é que o New Dog pensou nisso e eu fui convidada para conhecer o seu festival vegetariano! Festival porque é o lançamento de quatro hambúrgueres vegetarianos e as receitas mais pedidas devem continuar no cardápio.

Diferentemente de alguns lugares que oferecem uma única opção vegetariana (às vezes um simples hambúrguer de soja congelado) só para dizer que têm uma opção vegetariana, o New Dog lançou quatro, que podem ser pedidos no prato ou no pão, com diversos acompanhamentos.

Eu gosto muito dessa idéia de poder montar o lanche com quaisquer acompanhamentos, porque assim as possibilidades são inúmeras, agradam a todos e a gente fica com vontade de voltar para experimentar as opções diferentes.

Além disso, com eles, todo o cuidado é pouco: compraram uma chapa nova para preparar os hambúrgueres vegetarianos, para que não sejam feitos na mesma chapa dos hambúrgueres de carne (os vegetarianos aqui vão entender: a gente passa a vida ouvindo "tira o presunto", "separa o bacon", "come o feijão sem a linguiça", como se a carne não deixasse gosto na comida e como se o fato da carne ter sido preparada com a nossa comida fosse algo absolutamente trivial e nós fôssemos simplesmente "frescos"). 

Esse pequeno detalhe me encantou, porque em casa, quando tem algo de carne para o meu marido e o meu filho, faço tudo bem separado (quando faço, porque detesto manipular carne), mas não imaginei que um estabelecimento pudesse ter todo esse cuidado.

Os sabores oferecidos são:
- Hambúrguer de grão de bico com cevadinha:


- Hambúrguer de cogumelo com batata doce e quinua:


- Hambúguer de linhaça com gergelim:


- Legumes na chapa (abobrinha, berinjela e cenoura) - no caso aqui são os legumes mesmo, em fatias fininhas, dentro do sanduíche ou, para quem quiser, como acompanhamento do lanche:


Alguns acompanhamentos sugeridos:
- Maionese de inhame (bem diferente, tem uma consistência tipo de purê!)
- Alho poró
- Molho pesto

Além dos acompanhamentos tradicionais. 

Gostei de todos: eles são lindos, altos e saborosos! Também são macios e eu gostei da consistência. Os sabores são bem diferentes entre si: o de cogumelo é mais temperado e os demais, mais suaves. Aí depende do paladar de cada um! Eu achei difícil escolher um preferido!


Especialmente para o festival também foram lançados smoothies de banana com cacau, morango com abacaxi, maracujá com manga e couve com manga e gengibre.


Experimentei dois: o de morango com abacaxi e o de maracujá com manga e adorei: cremosos e refrescantes (dos dois, achei o de maracujá mais docinho!). 

Isso tudo sem contar o ambiente amplo, lindo e todo moderninho.

E mais: o New Dog quer ouvir você! Todo mundo que pede uma das opções vegetarianas recebe uma pesquisa no final, para dizer o quê achou.

Confesso que eu saí de lá absolutamente surpresa, porque imaginei que fosse apenas uma opção vegetariana, mas me deparei com várias!

Para terminar, eu, que sou vegetariana mas não sou de ferro, experimentei um delicioso brownie com sorvete de nozes!


Minha avaliação: 10
Tipo de restaurante: comum, com opções vegetarianas
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 254 - Itaim Bibi - São Paulo/SP
Valor médio por pessoa com bebida incluída: A partir de R$ 40,00
Obs: aceita cartões
Cobra 10% de serviço (opcional)

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